Pré-projeto deste Blog

DO NOME
IDEOFRENIA
 substantivo feminino
Rubrica: psiquiatria. Diacronismo: obsoleto.
psicopatia caracterizada por perversão de idéias
(Fonte: Houaiss digital)

DA FORMA
Idéias geralmente expressadas por palavras – o que não impede a utilização de outros meios de expressão (sons, imagens etc.). Todas as idéias admitirão comentários, réplicas, tréplicas. Inicialmente esses comentários serão abertos a todos; caso isso se torne inviável (jamais duvide da oligofrenia alheia), os comentários serão avaliados antes de publicados.
De início, serão dois os usuários cadastrados para postar textos: Fabricio e Reinaldo. Serão admitidos novos usuários, se tornem estes habitués do blog ou não.

DO OBJETO OU DA PERVERSÃO DO INDECENTE
A perversão de idéias é algo vago, sobretudo numa época de tão poucas idéias, ou de idéias tão poucas. Tão parcas. Indecentes. Mas quem sabe a perversão do indecente seja a salvação de nossos dias? Por isso, não pouparemos comentários aos editoriais e textos de 2° página de nossos grandes jornalões (desculpe o pleonasmo), como segue:
“Ao que parece, o único santuário dos valores morais de nossa sociedade se situa no coração da classe média, aquele segmento social cheio de pruridos que a companheirada petista, desdenhosamente, chama de “pequena burguesia”. Eu sinto que faço parte dela(...). Felizmente, esta camada social, apesar de minoritária, é convicta de seus valores e jamais transige com relação à moral. A sociedade, como um todo, pode temporariamente se afastar do caminho correto. Mas ela sempre, quando se dá mal, volta a centrar-se e a ter como referência esse diminuto grupo de moralistas renitentes. Eu não me envergonho de ser um “pequeno burguês”. Resta-me, por consolo, ao menos o prazer de poder, sem culpa, repousar no meu travesseiro.”
João Mellão Neto, jornalista, deputado estadual.
Nos envergonhamos de sermos pequenos burgueses. Como disse Cazuza, “eu sou burguês mas eu sou artista; estou do lado do povo”. Na verdade, nem muito ao povo, nem muito à classe média; plagiamos o primeiro editorial da célebre revista Bundas: somos a favor do contrário de tudo que está aí.

DO OBJETIVO
A decência através da perversão.